Fonte: Ibrachina

Thomas Law, presidente do Ibrachina e do Ibrawaork, que vai liderar o novo centro, destaca importância das parcerias entre as universidades do Brasil e da China

 

O Parque Científico e Tecnológico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conta agora com o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPDI) do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) e do Ibrawork,  hub especializado em inovação. O espaço foi inaugurado no dia 27/09, visa a aproximação da Unicamp com universidades chinesas e o desenvolvimento de estudos e projetos.

Uma das premissas do centro é buscar soluções para atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), realizando pesquisas nas áreas da saúde, agro, alimentos, energia, cidades inteligentes e inteligência artificial. O novo centro fica instalado no Prédio Núcleo do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, em um espaço pensado para estimular o networking entre pesquisadores que vão desenvolver tecnologias e soluções para o mercado.

“Nossa expectativa é aumentar cada vez mais este intercâmbio científico e acadêmico entre Brasil e China. Atualmente, há vários parques tecnológicos na China e podemos abrir muitas portas lá. Esse é nosso papel”, comenta Thomas Law, presidente do Ibrachina e fundador do Ibrawork, que vai liderar o CPDI. Segundo Law, entre os focos do CPDI está justamente conectar representantes da universidade, do Ibrachina e do Ibrawork com outros representantes do meio acadêmico, de pesquisa e inovação. “Queremos expandir as parcerias em nível global, inclusive buscando oportunidades com os hubs de inovação e tecnologia da China”, reforça Law.

A direção está a cargo do professor Tak Chung Wu. Já o médico Li Li Min, professor titular do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, vai atuar como um dos principais pesquisadores e como Diretor de Inovação (CINO).

Merece destaque também a sala Tu Youyou, que funciona no próprio centro de pesquisa, e que presta uma homenagem à farmacologista e educadora que foi a primeira chinesa a receber um Prêmio Nobel, em 2015, pela relevância de seu trabalho na área da medicina. Entre suas contribuições para a ciência está a descoberta da artemisinina, usada para tratar a malária. “É um espaço pensado para abrigar debates de temas importantes e que contribuem muito para uma sociedade mais justa e avançada”, completa Law.

Compartilhe