Fonte: it forum
Por Diogo Vasconcellos*
Não é fácil, mas é o caminho

Foto: Shutterstock
Imaginem o seguinte cenário: você está começando um novo negócio e precisa deixar tudo organizado. Por outro lado, um bom plano não garante que os processos, controles e estruturas estarão estabelecidos, isso evolui à medida que o negócio amadurece.
Portanto, identificar o nível de governança adequado ao estágio da startup é fundamental.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança é um elemento fundamental para toda empresa, é o que determina o seu funcionamento: gestão, incentivos e relacionamento com os stakeholders. Empresas pequenas ou recém-formadas demandam algum nível de governança (IBGC, 2019).
Entendendo sobre os tipos de empresa, temos que uma incumbente já está estabelecida, com seus recursos, estruturas e presença de mercado. Em linha oposta, as startups, normalmente recém-criadas, de base tecnológica, com grande nível de flexibilidade e agilidade, o que as diferenciam das incumbentes. Em comparação com as startups, as incumbentes possuem um nível de governança mais elaborado.
Para as startups, a única certeza é o cenário de incerteza, principalmente nos estágios iniciais, sendo possível desdobrar uma tese de governança: “Uma ordem evolutiva como pré-requisito para o desenvolvimento saudável”.
Uma governança evolutiva e adaptável reduz riscos, auxilia na captação de recursos e na construção das bases para o crescimento. Flexibilidade e adaptabilidade é o nome do jogo. (IBGC, 2019), (KPMG India, 2024).
O IBGC (2019) aponta uma estrutura de governança de acordo com o estágio da startup:
Voltando ao título, “Ordem e Progresso…”, é possível afirmar que, ainda que não totalmente linear, uma ordem gradual e estratégica é fundamental, mantendo o foco no que é importante para o momento e evoluindo de acordo com o estágio da startup.
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*Executivo de TI e Digital, Investidor Anjo e Advisor de Startups, membro da Anjos do Brasil e Líder do Comitê de Startups da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Eleito Executivo de TI do ano no agronegócio e serviços relacionados (IT Forum) e Executivo de Destaque em Inteligência Artificial (7th Experience) em 2024. Autor do livro “Liderança de Tecnologia em Cenários Complexos”, publicado pela Editora Brasport (2025).