FATO: Embora algumas perguntas possam ser respondidas com dados, muitas das respostas mais significativas não são tão claras. Nem sempre sabemos como as diversas informações se relacionam entre si. E, como talvez não saibamos com antecedência quais perguntas fazer, a análise de dados costuma ser um processo interativo de fazer perguntas sucessivas para conseguir chegar a uma resposta. Por isso, é impossível abrir mão do discernimento e das opiniões humanas para conciliar diferenças e examinar possíveis inconsistências. Os dados, em si, não são uma panaceia e não fazem milagres. A verdade é que, sozinhos, os dados costumam ter pouco valor. Normalmente, eles são bagunçados, sem uma organização ou estrutura coerente. O trabalho consiste em compreender os dados e encontrar o que há de relevante neles. Se os dados podem ou não resolver problemas é algo que depende da execução eficaz de uma estratégia de dados inteligente, que possa gerar soluções melhores e mais rápidas. Também depende de fazer as perguntas certas. Porém, se usarmos os dados da maneira correta, podemos ajudar a revelar respostas a alguns dos maiores desafios da sociedade, ajudar a movimentar os mecanismos da inovação e gerar uma nova e poderosa onda de empregos e crescimento econômico, tratamentos de saúde mais eficientes, prevenção de desastres ambientais, por meio da tecnologia da informação.

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