Fonte: Prefeitura do Rio

A sede da Prefeitura – Marcelo Piu / Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio lançou, o Datalake, uma infraestrutura de dados inédita no mundo que estará aberta ao cidadão. Desenvolvida pelo Escritório de Dados para reunir informações de todas as secretarias, autarquias e empresas municipais para a construção de políticas públicas, a plataforma é um repositório utilizado para armazenar, processar e disponibilizar diferentes dados de maneira unificada. A ideia é criar uma base de dados utilizando as mais avançadas tecnologias para que a Prefeitura, a sociedade civil, universidades e empresas privadas possam desenvolver projetos e pesquisas em benefício da cidade. O Datalake pode ser acessado pelo site data.rio.

– Nós sempre fazemos um planejamento estratégico e estabelecemos nossas metas para saber aonde queremos chegar. E os dados ajudam muito nisso. Saber olhar e trabalhar esses dados fará com que alcancemos os resultados adequados. Além disso, damos transparência para todas essas informações, o que é bom para avançarmos. O Datalake permite que a sociedade se comunique com a Prefeitura, traz mais efetividade e qualidade nas políticas públicas com participação dos atores civis – afirmou o prefeito Eduardo Paes, durante o lançamento do Datalake, no Palácio da Cidade.

O projeto piloto começou no ano passado na Secretaria de Transportes. Outra secretaria que já vem fazendo uso dos benefícios trazidos pela organização e disponibilização dos dados por meio do Datalake é a de Educação. Hoje já é possível acompanhar a trajetória de cada aluno em tempo real, como seu desempenho, frequência e movimentação para criar soluções que auxiliem professores em sua prática pedagógica e gestores em seus planejamentos.

– O Datalake é como se fosse um saneamento básico de dados. Agora todas as nascentes de dados serão integradas e passarão por tratamento e atualizações constantes. O usuário do Datalake será capaz de conectar o seu projeto pessoal ou de sua empresa a apenas um encanamento da Prefeitura – explicou João Carabetta, chefe executivo de dados da Cidade do Rio de Janeiro.

Da mesma forma, o Datalake também conta com os dados do aplicativo Waze. Quando um usuário reclamar de um buraco, por exemplo, a queixa chegará direto para a Secretaria de Conservação. O mesmo acontecerá com denúncias de sinais apagados, que serão direcionadas para a CET-Rio. Com a Secretaria de Ordem Pública, o Datalake auxiliará na detecção de construções ilegais por imagem de satélite.

– Fechamos uma parceria com o DSSG (Data Science for Social Good) e vamos mapear todas as novas construções. Se o imóvel não estiver licenciado vamos fazer a checagem para saber se aquela construção é irregular – disse João Carabetta.

O próximo Desafio COR, que será focado na prevenção de enchentes e deslizamentos, contará com dados pluviométricos, de satélite e de radar que já estão disponibilizados no Datalake. Durante o lançamento do Datalake, os participantes tiveram a chance de desenvolver novas conexões e aprimorar suas visões de tecnologia cívica. O conceito é mudar o jeito com que a cidade disponibiliza dados para a população. O encontro serviu como espaço para discutir dados abertos, serviços digitais, tecnologia, inteligência artificial, cidades inteligentes, governo aberto e transformação digital.

– Vamos abrir canais diretos de comunicação com a sociedade – finalizou João.

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