Fonte: ICMC/USP

Edição brasileira do festival internacional de divulgação científica é a maior do mundo; pesquisadores de 25 países vão conversar com a população em bares, restaurantes e praças públicas nos dias 13, 14 e 15 de maio

 

 

O Brasil é o país que terá o maior número de cidades participando do festival mundial de divulgação científica Pint of Science este ano: 179 municípios de todas as regiões do país vão brindar a ciência nos dias 13, 14 e 15 de maio. “Falar sobre ciência não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para enfrentar desafios presentes e futuros”, diz o coordenador nacional do evento, Luiz Almeida.

Aproximar a ciência da sociedade de forma descontraída e acessível é o principal objetivo do festival, que busca estabelecer um diálogo aberto e informal entre os cientistas e o público, proporcionando uma experiência única e divertida. “Em um mundo pós-Covid, a importância de discutir ciência se torna mais fundamental do que nunca. A pandemia destacou a necessidade urgente de compreensão científica, informação precisa e colaboração global”, acrescenta Almeida.

No ano passado, já houve um recorde de participação com 120 cidades se unindo à iniciativa, marca que será superada este ano, com a inclusão de 41 municípios que nunca sediaram o evento, e o retorno de várias cidades que haviam deixado de participar da edição anterior. “Isso mostra que o festival continua em plena ascensão. E desta vez sairemos dos bares e restaurantes e vamos também para praças públicas e outros locais a céu aberto”, revela o coordenador. A expectativa é que cerca de 25 mil pessoas participem do evento.

 

Da Inglaterra para o mundo – Em 2012, Michael Motskin e Praveen Paul, na época pesquisadores do Imperial College London, organizaram um evento chamado Encontro com pesquisadores, trazendo aos laboratórios pessoas acometidas por Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla para mostrar o tipo de pesquisa que estavam realizando. A experiência foi tão inspiradora que os dois cientistas pensaram: por que os pesquisadores não podem sair de seus laboratórios para encontrar as pessoas? Foi assim que nasceu o Pint of Science, com a primeira edição acontecendo na Inglaterra em maio de 2013.

No Brasil, a história começa em 2015, quando o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizou a iniciativa pela primeira vez em uma cidade da América do Sul. De lá para cá, o festival foi ampliando seu impacto e expandindo-se pelo país, até que veio a pandemia de Covid-19, o que obrigou a adaptação do modelo para versões online em 2020, 2021 e 2022.

 

Confira, a seguir, as cidades que vão participar do festival pela primeira vez em 2024:

Região Norte: Abaetetuba (PA), Ananindeua (PA), Cacoal (RO), Castanhal (PA), Irituia (PA).

Região Nordeste: Assu (RN), Brejo Santo (CE), Ilhéus (BA), Juazeiro do Norte (CE), Nossa Senhora da Glória (SE), Parnaíba (PI), Patu (RN), Vitória de Santo Antão (PE).

Região Centro-Oeste: Cáceres (MT), Lucas do Rio Verde (MT).

Região Sul: Bagé (RS), Balneário Camboriú (SC), Blumenau (SC), Caçapava do Sul (RS), Cornélio Procópio (PR), Francisco Beltrão (PR), Guarapuava (PR), Irati (PR), Itapema (SC), Ivaiporã (PR), Matinhos (PR), Palmas (PR), Paranavaí (PR), São Gabriel (RS).

Região Sudeste:
Estado de São Paulo: Boituva, Cássia dos Coqueiros, Guaratinguetá, Matão, Pirassununga, Registro, Santa Fé do Sul.
Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo: Montes Claros (MG), Nova Iguaçu (RJ), Santa Teresa (ES), Santo Antônio de Pádua (RJ), Teresópolis (RJ).

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