FATO: O enorme crescimento das capacidades da computação remota e dos serviços de armazenamento, análise e softwares, gerou uma série de novos problemas de políticas públicas. A maioria dos tratados, leis e regulamentações não previa essas possibilidades no momento de sua elaboração. Essa ambiguidade pode ser problemática tanto para os governos, como para o crescimento da economia de dados. Questões políticas antigas, como o equilíbrio entre privacidade e segurança, o fluxo comercial livre, pesquisas básicas e o desenvolvimento da força de trabalho, devem ser avaliadas novamente à luz do crescimento dessas tecnologias. Há várias medidas concretas que as autoridades podem tomar para ajudar a alcançar todo o potencial da revolução dos dados e expandir novas ondas de produtividade, crescimento econômico e benefícios aos cidadãos, tais como:

– Investir no avanço de soluções de dados que possam lidar com alguns dos maiores desafios da sociedade, que é melhorar a forma como aprendemos, produzimos alimentos, vivemos, economizamos energia, viajamos e desenvolvemos nossas economias.

– Definir regras claras para cooperação internacional na imposição de leis.

– Estimular as liberdades do mercado que afetam a capacidade das indústrias de tecnologia de investir, inovar, fazer negócios e crescer.

–  Estimular o livre fluxo de dados, sem fronteiras físicas.

– Garantir uma força de trabalho talentosa e a superar a prevista escassez de cientistas de dados talentosos.

– Alimentar a fogueira da inovação para acelerar os benefícios que os dados oferecem às empresas e aos consumidores.

Com políticas pragmáticas, que aproveitem o talento e a tenacidade das pessoas, utilizem inovação e investimento e ampliem os recursos e capacidades, as autoridades podem ajudar a maximizar os benefícios que a economia com base em dados pode oferecer.

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