Fonte: Mobile Time

Panorama Mobile Time/Opinion Box – Senhas e Biometria no Brasil também descobre que quase a metade dos entrevistados não sabem da existência da LGPD, a lei de proteção de dados pessoais

A mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Senhas e Biometria no Brasil revela que em um ano aumentou de 27% para 43% a proporção de donos de smartphones que usam a leitura de sua digital para desbloquear o aparelho. Em outra pergunta, a pesquisa descobriu que 17% dos entrevistados já experimentaram o reconhecimento facial como forma de autenticação a serviços digitais diversos através do smartphone. Um ano atrás eram 11%.

“Em ambos os casos, os números revelam aumento da confiança do brasileiro em usar recursos mais avançados para a proteção de seus dispositivos móveis e, consequentemente suas informações”, comenta Fernando Paiva, editor do Mobile Time e organizador da pesquisa.

O uso da biometria como meio de autenticação a serviços digitais está se popularizando rapidamente no Brasil, não apenas impulsionado pelos caixa eletrônicos bancários, serviços de acesso a portarias de empresas, como também pelos novos modelos de celulares que já saem de fábrica com este recurso e comercializados a preços acessíveis à boa parte da população.

Como o brasileiro desbloqueia o celular?
– Leitura de digital 43%;
– Senha desenhada na tela 24%;
– Senha numérica 14%;
– Reconhecimento facial 5%;
– Escaneamento de íris 1%;
– Não bloqueia o celular 14%.

Proteção de dados: poucos sabem o que é LGPD
A pesquisa revela ainda que praticamente metade dos brasileiros donos de smartphone (49%) nunca ouviu falar da LGPD e dos direitos que essa lei criará para os consumidores no tratamento de seus dados pessoais pelas empresas.

Má gestão de senhas. A pesquisa releva:
– 66% dos entrevistados afirmam que possuem ao todo até cinco senhas diferentes para serviços digitais;
– 63% admitem que repetem senhas em vários serviços;
– 67% confiam na própria memória para lembrar das senhas;
– 29% admitem que usam datas de aniversário e nomes de familiares na composição das mesmas;
– 19% declaram que já tiveram algum serviço digital invadido porque a senha foi descoberta;
– 23% afirmam que trocam todas as suas senhas de tempos em tempos;
– 57% trocam todas as suas senhas de tempos em tempos com parte das senhas;
– 20% estão tranquilos e relatam que nunca mudam as senhas.

Foram entrevistados 2.297 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone e as entrevistas online feitas on-line entre 23 de outubro e 1 de novembro de 2019. A margem de erro de 2 pontos percentuais e grau de confiança de 95%. O relatório completo pode ser baixado em panoramamobiletime.com.br/.

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