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Fonte: ENGIE

Companhia adaptou sistema de contagem de veículos para medir afastamento entre as pessoas, de acordo com os padrões de risco da OMS.

A ENGIE adaptou o seu sistema de monitoramento para contagem e classificação de veículos, por meio de câmeras instaladas na cidade do Rio de Janeiro, para identificar também o distanciamento social das pessoas em locais públicos, durante a crise do Covid-19. A empresa opera o Centro de Operações da Prefeitura do Rio e presta serviços de controle de tráfego à CET-Rio, e os primeiros alertas foram emitidos nos dias 11/5 e 12/5.

“Utilizamos nossas ferramentas de inteligência artificial para programar as câmeras para focar não só nos automóveis, mas também dar um zoom e classificar as pessoas em circulação na cidade e estimar a distância entre elas, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento à pandemia do Covid-19, por meio de dados que auxiliam a ação da Prefeitura do Rio para evitar aglomerações, por exemplo”, afirmou Leonardo Serpa, diretor-presidente da ENGIE Soluções.

Como a ENGIE já opera o Centro de Operações da Prefeitura, a companhia pôde agir rápido e, em apenas três dias, conseguiu adequar rapidamente o sistema, com ajustes no software desenvolvido pela companhia e customizado para o Centro de Operações Rio. O trabalho não teve custo adicional para a Prefeitura e segue a diretriz da ENGIE de colaborar neste momento sensível que atravessa o mundo e o Brasil.

Os alertas ajudam a Prefeitura no planejamento de ações em pontos críticos de aglomeração e no monitoramento de situações que demandem, por exemplo, uma atuação rápida da Guarda Municipal.

COMO FUNCIONAM OS ALERTAS

 Para mapear o distanciamento social, a ENGIE, em alinhamento com a Prefeitura, segue os padrões da OMS para risco de contágio, utilizando um sistema de sinais.

O alerta verde indica que o distanciamento está sendo respeitado, com espaçamento de 1,5 metro ou mais entre as pessoas. O alerta amarelo sinaliza um risco menor de contágio, com afastamento entre 0,75 cm e 1,5 metro. Já o alerta vermelho, é acionado em caso de aglomerações, quando as pessoas não cumprem uma distância segura de, ao menos, setenta e cinco centímetros entre elas.

Nestes dois dias de operação, as câmeras identificaram aglomerações em pontos da orla da zona sul do Rio, como Copacabana e Ipanema. Também houve concentração excessiva de pessoas no entorno do Maracanã, na Tijuca e no Méier, na zona norte. O mesmo ocorreu na zona oeste, em locais como Taquara e Praça Seca, bem como no entorno de estações de trens e metrô.

As imagens são de uso exclusivo da Prefeitura e o processo não viola os direitos de imagem e privacidade das pessoas, assegurado pela Constituição.

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