Fonte: Microsoft

Além de criarem um chatbot sobre bullying, os estudantes desenvolveram uma cisterna de verdade

 

 

Há 47 anos a Escola Bosque, em São Paulo (SP), se dedica à formação integral do aluno, inclusive no ensino de habilidades e competências que essas crianças precisarão para o futuro que as aguarda – por isso que, desde a sua fundação, ela sempre teve um olhar voltado para a tecnologia. “Nossos alunos já têm um convívio com a tecnologia e, para nós, foi muito natural buscar um caminho para a Transformação Digital”, diz a diretora Silvia Scuracchio. “Fizemos uma série de pesquisas e nos encantamos com a proposta da Microsoft. Ela oferece uma solução completa, tanto para os alunos quanto para os professores para uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem”.

Há cerca de dois anos, a Escola Bosque tornou-se uma Showcase School. Com isso, seus 300 alunos e cerca de 60 funcionários passaram a contar com as ferramentas da Microsoft para empoderá-los no processo do conhecimento. “Começamos inserindo algumas ferramentas chave, como o Office 365 com Sway, Forms e OneNote, que utilizamos para aproximar professores e alunos principalmente na sala de aula”, conta Ronei Pasquetto, diretor de inovação da Big Brain, empresa parceira que ajudou no processo de Transformação Digital da escola. Ferramentas como essas, aliadas à criatividade das crianças, geraram resultados muito positivos em cada um dos projetos realizado por elas.

Inteligência Artificial para combater o bullying

“A escola veio com uma demanda de chatbot direcionada às questões do bullying”, conta Ronei. Para implementá-lo, a Big Brain fez uso da tecnologia LUIS (Language Understanding Intelligent Service), que encontra-se no Azure, para identificar a semântica das perguntas e, a partir daí, endereçar as perguntas mais comuns em uma espécie de FAQ para automatizar “gatilhos” – se o aluno se sente amedrontado ou inseguro, por exemplo, o robô consegue encaminhar para um aconselhamento ou uma tutoria. “A escola fortalece o tempo todo a questão do respeito com o aluno dentro e fora da sala de aula”, conta a professora de português Girzele dos Santos, envolvida no projeto do chatbot. “Esse projeto veio pra fortalecer de forma colaborativa e trazer mais conhecimento para o aluno de como funciona a Inteligência Artificial.”

O chatbot funciona no site da Escola Bosque e também dentro do Teams, ferramenta utilizada por alunos e professores para centralizar tarefas e matérias, ajudando a prevenir a prática do bullying, através da conscientização. As alunas Maria Carolina de Lara Giovannetti e Bruna de Carvalho Macruz enxergaram no bot a ferramenta perfeita para as crianças conversarem sobre o tema. “É um meio em que você pode se soltar. Ele é tipo um psicólogo para você”, conta Bruna. “Você pode perguntar o que quiser, se abrir com ele. Não tem problema em perguntar algo que você teria vergonha de perguntar para outras pessoas porque ele vai te responder e não vai te perguntar mais nada”, complementa Carolina.

Bruna e Carolina alimentaram o robô por meio do Forms (que elas também acessam pelo Teams) com perguntas baseadas em pesquisas sobre o tema que elas fizeram pela Internet e também entrevistando outros alunos da escola, obtendo diversas sugestões de soluções para os casos relatados. “Vamos abordar outros temas depois”, diz Bruna.

Uma cisterna feita com Paint 3D, Excel e Minecraft

A Escola Bosque também faz parte do programa Eco-Escolas, que reconhece trabalhos de qualidade nas áreas de Educação Ambiental e Sustentabilidade. Um dos projetos neste âmbito foi a elaboração de uma cisterna pelos alunos, capaz de captar 530 litros de água utilizada na manutenção do colégio. A tecnologia da Microsoft teve papel fundamental nesse processo. “Para fazer o levantamento do projeto, eles usaram o Paint 3D”, conta Marisa Rezende, professora de matemática que os ajudou a planejarem a cisterna usando conceitos de geometria que já são dados em sala de aula. “Para calcular o volume de água armazenada, foi usado o Excel. Por fim, a construção foi feita no Minecraft: Education Edition”, diz.

Não só a cisterna, mas toda a planta baixa da escola foi construída pelos alunos no Minecraft para verem como o novo reservatório de água ficaria instalado antes de construí-lo de verdade. “Uma das grandes vantagens de trabalharmos com o Minecraft: Education Edition é que, como os alunos já se apropriaram do conhecimento, eles se engajam demais. Eles amam o Minecraft”, conta o professor de Química e de Tecnologia Educacional, Fabiano Paludetti, que também é Global Mentor da versão educacional do jogo. “Os alunos trabalham muito com pensamento computacional usando o CodeBuilder e linguagens de programação. Essas competências são imprescindíveis”, comenta.

“Nós achamos extremamente importante sermos parceiros de empresas que efetivamente se preocupam e se dedicam à educação”, comenta Silvia a respeito da parceria com a Microsoft e do empenho em capacitar todo seu corpo docente, que é reconhecido pelo programa Microsoft Innovative Educator – MIE. “A gama de ferramentas oferecidas pode ser utilizada desde a educação infantil até na parte profissional.  Nossos alunos já saem do ensino fundamental com certificação da Microsoft, que fará uma grande diferença no futuro profissional deles”.

“Nos encantamos com a proposta da Microsoft. Ela oferece uma solução completa para alunos e professores além de proporcionar uma melhora significativa no processo de ensino e aprendizagem.”
Silvia Scuracchio: Diretora – Escola Bosque

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