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COMBATA O CYBERBULLYING

COMBATA O CYBERBULLYING

Segundo a Lei 13.135 de 2015, o bullying é uma prática de violência sistemática, física ou psicológica na qual o agredido sobre atos de intimidação, humilhação ou discriminação. Inclui, além de ataques físicos, insultos, apelidos pejorativos, ameaças por quaisquer meios, expressões preconceituosas, entre outros.

Cyberbullying. Com o avanço da internet e dos smarphones entre crianças e jovens, o cyberbullying – bullying praticado através dos mecanismos digitais – tem avançado sistematicamente nas escolas e entre os mais jovens. Embora todas as idades sejam afetadas, esse grupo tem contado a maioria das vítimas. De certa maneira, a falsa sensação de anonimato e de ausência de regras proporcionada pela internet tem contribuído para sua disseminação. E infelizmente, boatos, comentários maldosos e ameaças podem se disseminar de maneira muito rápida na internet.

Diga não ao Cyberbullying:

  • Evite postar conteúdos pejorativos ou ofensivos. A rápida disseminação de conteúdos pejorativos ou ofensivos podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. Podem configurar atos ilícitos, atos infracionais e até crimes, podendo os responsáveis legais responderem judicialmente sobre os atos de menores de idade.
  • Se coloque no lugar do outro. Uma boa maneira de saber se determinado conteúdo ou brincadeira pode estar extrapolando a esfera saudável, pergunte-se como você se sentiria se fosse com você. Se coloque no lugar do outro.
  • Na dúvida, não poste. Se tiver alguma dúvida, melhor não postar.
  • Levante-se contra o cyberbullying. Não se cale se você testemunhar algum conteúdo ou comentário feito por um amigo ou conhecido que possa ser considerado cyberbullying. Se for possível, converse com ele e ajude-o a refletir se não estaria cometendo atos de cyberbullying. Se for o caso, denuncie a quem puder mesmo que seja de forma anônima.
  • Não faça parte de práticas de cyberbullying. Mantenha distância de práticas de cyberbulling, evite fazer parte ou ser testemunha. Se não puder questionar ou denunciar o agressor, procure se afastar e buscar pessoas e grupos com práticas mais saudáveis e construtíveis.

Proteja seus filhos

  • Fique atento ao que eles postam. Seja cauteloso com o que seus filhos postam de informações pessoais, em especial, contatos, hábitos, interesses e preferências.
  • Fique atento a quem pode acessar essas informações. Isso pode ajudar a limitar os riscos de seu filho se tornar uma vítima assim como também pode ajuda-lo a identificar uma situação de cyberbulling.
  • Não permita que o cyberbulling ganhe escala. Dependendo das circunstâncias, a melhor reação pode ser ignorar. Com uma certa frequência, as agressões tendem a escalar quando há uma reação das vítimas.
  • Em caso de persistência, documente. Hoje já há disposições legais para proteger as vítimas das agressões de bullying e cyberbulling. Dessa forma, é pertinente que você documente as agressões frequentes para que tenha provas contra o agressor. Mantenha cópias de emails, prints de telas e o que mais julgar relevante que pode configurar a agressão.
  • Precisa de ajuda? Se precisar de ajuda, há diversos canais que você pode buscar mais informações e orientações, contando com apoio de psicólogos, especialistas e autoridades.
    • Helpline da Safernet. Nele é possível encaminhar dúvidas por email ou via chat online (disponível de segunda à sexta das 14 às 18hs).
    • Dique 100. Telefone da Secretaria de Direitos Humanos.
    • App Proteja Brasil. Aplicativo criado pelo Unicef e integrado à Secretaria de Direitos Humanos para denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, assim como localizar órgãos de proteção nas principais capitais.

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