O IPT lança livro reunindo 50 anos de pesquisa e serviços na área de tecnologias digitais em diversos setores, da construção civil ao transporte público.
Lançamento reuniu autores do livro, profissionais que ajudaram a construir a história das tecnologias digitais e dirigentes.
Tecnologias digitais 50 anos, e o resto é história! Em uma reunião de rotina um conselheiro lançou o desafio. Mencionou que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas não tinha tradição na área digital, afirmando que na instituição “tecnologias digitais são recentes”. A afirmação impactou a pesquisadora Maria Cristina Machado Domingues, diretora da unidade de negócios Tecnologias Digitais do Instituto. “Tenho 24 anos de IPT e sempre trabalhei com projetos de tecnologias digitais.”
De volta à unidade técnica, falou sobre o assunto que a incomodava com a também pesquisadora Ely Bernardi. “Começamos a recordar projetos da Ditel e do Ciam, antigas denominações da área. Contratamos um historiador e pedimos que pesquisasse as tecnologias digitais no IPT. Ele entrevistou pesquisadores, passou horas na biblioteca, levantou relatórios anuais e livros do Instituto. Fez um trabalho belíssimo, escrevendo apenas o que conseguiu comprovar com registros documentados.”
O diretor-presidente do IPT, Anderson Correia, enfatizou a entrada das tecnologias digitais no IPT para resolver desafios em diversas áreas. “Começou na Engenharia Civil para solucionar questões da época como métodos numéricos. A computação era aplicada em projetos de barragens, do Metrô, entre tantos outros.” Para Stephanie Costa, secretária executiva da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo e presidente do Conselho de Administração do IPT, tecnologias digitais estão no dia a dia das pessoas, mas muitas vezes passam despercebidas. “O livro é bastante completo, mostra sua presença relevante na pandemia, em estudos de árvores urbanas, nas estradas paulistas e mesmo nas artes.”
Segundo Ely, a ideia de registrar os trabalhos do IPT na área de TI é antiga. “Essa história é mais rica e extensa do que muitos imaginam. Foram diversas fases como a do terminal de acesso, de grandes computadores, como o Cyber que permitia cálculos precisos mas longe dos notebooks atuais, os micros, as redes. Grupos de pessoas de diversas áreas discutiam essas decisões no IPT.”
O historiador Eduardo Polidori, responsável pela pesquisa, foi a campo prospectar os fatos. “O livro conta essa história da produção de tecnologias digitais no IPT ao longo das últimas cinco décadas, destacando projetos de grande impacto. Essa história ainda está sendo escrita.” “Continuamos avançando com novos projetos em Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Conectividade, Segurança Cibernética, Mobilidade…”, complementou Maria Cristina.
Convidados, profissionais que ajudaram a escrever esta história participaram do lançamento.
Visite a exposição “Bosque IPT – Tecnologias Digitais – 50 Anos Impactando a Sociedade”, da artista plástica Rejane Cantoni. Onde? No Sesi São Paulo, à avenida Paulista, 1313, São Paulo, capital. Quando? De 05/12 a 02/02 de 2025, de quarta a domingo, das 11 às 13 horas, das 15 às 18 horas e das 18 às 20 horas.
