Fonte: Estadão
Por Fabio Leite

Matheus Catossi nunca havia pisado na Câmara Municipal ou navegado pelos sites oficiais da Prefeitura, mas o domínio em programação do hacker de apenas 20 anos trouxe para São Paulo uma nova ferramenta de combate a corrupção. Com o Luppa, aplicativo desenvolvido por Catossi e outros quatro hackers, qualquer pessoa pode descobrir, em poucos cliques, quais compras feitas por órgãos públicos têm indícios de superfaturamento – trabalho que toma horas ou até dias dos auditores da Controladoria (CGM) ou do Tribunal de Contas do Município (TCM).

A plataforma, que usa inteligência artificial para cruzar dados de contratos da Prefeitura com preços de produtos semelhantes ofertados em sites de compras como o Buscapé, é uma das finalistas da terceira maratona de programação promovida pela Câmara, o Hack in Sampa. O vencedor será anunciado amanhã e ganhará prêmio de R$ 10 mil.

O evento ocorreu no início de junho e reuniu cerca de 50 hackers no plenário da Câmara que foram desafiados a propor soluções tecnológicas para ajudar a fiscalizar os gastos públicos e coibir atos de corrupção.

“Foi nosso primeiro contato com o assunto. Sofremos no começo porque não sabíamos exatamente como encontrar o lugar onde estavam as informações. A gente conhecia o problema e definiu a solução, mas não sabia como fazer”, afirma Catossi, que já participou de hackathon (maratona de programação) promovida pela Nasa e pela Ambev.

Leia em: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,hackers-do-bem-no-combate-a-corrupcao,70001935116

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