Fonte: Ascom com informações da Escola Nacional de Defesa Cibernética
A Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber) foi inaugurada na quinta-feira, 7 de fevereiro, no Forte Marechal Rondon, em Brasília. A cerimônia presidida pelo chefe interino do Departamento de Ciência e Tecnologia, general Bráulio de Paula, marcou a apresentação do primeiro comandante da nova organização militar do Exército, coronel Paulo Sérgio Reis Filho.
A ENaDCiber funcionava como núcleo desde 2 de janeiro de 2015. Subordinada ao Comando de Defesa Cibernética, a Escola tem a missão de fomentar e disseminar as capacitações necessárias à Defesa Cibernética, no âmbito da Defesa Nacional, bem como contribuir com as áreas de pesquisa, desenvolvimento, operação e gestão do assunto e para a melhoria da qualificação da mão de obra nacional para o setor.
Sua estrutura de ensino tem caráter dual, civil e militar, contribuindo para a formação e especialização de recursos humanos que atuarão no setor cibernético, sob responsabilidade do Exército e contemplado pela Estratégia Nacional de Defesa como um dos três eixos vitais para a Defesa do país. Os cursos e estágios serão disponibilizados para militares das três Forças Armadas e de Nações Amigas, bem como ao meio acadêmico.
O Comandante de Defesa Cibernética, general Guido Amin Naves, acredita que a ativação da Escola representa um ganho substancial na melhoria das condições de capacitação de recursos humanos voltados para essa área. “O material humano é o que existe de mais essencial no âmbito de atuação da defesa cibernética. Nesse sentido, demos um passo importante com a efetivação da Escola, que é o braço acadêmico do Comando de Defesa Cibernética”.
O coronel Paulo Sérgio vislumbra a ENaDCiber como um elemento de impulsão na formação dos recursos humanos para o setor cibernético. Mesmo com os desafios naturais de uma fase inicial de implantação, o Comandante da Escola ressalta que existem metas a serem cumpridas ainda em 2019. “Temos que providenciar nos próximos meses as entregas desse projeto. Nosso desfio é garantir que as entregas ocorram no cronograma de implantação, a exemplo da oferta de alguns cursos já no segundo semestre desse ano”.