#BRPaisDigitalvsCovid

Fonte: Inovabra habitat

Após a OMS reconhecer que a covid-19 é uma pandemia, o mundo se voltou ao assunto na tentativa de conter a contaminação e atender os doentes com quadros mais graves. Para ajudar a entender onde estão os novos possíveis casos e grandes concentrações da doença, a tecnologia vem ajudando a população e o poder público a entender como se comporta o vírus e como a população pode se proteger.

A plataforma Dr. Wilson – criada no inovabra habitat pelas startups InBot e Somai e pelo empresário Mario Mendes – distribui conteúdo de prevenção e combate de doenças, por meio do celular ou qualquer dispositivo com acesso à internet, para pessoas de diversas áreas do planeta que são carentes de informação. No caso do novo coronavírus, a plataforma já registrou 1,2 milhão de interações apenas sobre temas relacionados à covid-19 no Brasil desde o início do surto da doença. A maioria das dúvidas dos usuários é em relação aos sintomas e orientações de como se prevenir. Com o volume de buscas por essas informações, o Dr. Wilson ajuda a mapear onde estão os maiores índices de casos suspeitos e esse mapa de calor é entregue ao poder público.

“Temos um time de 70 pessoas no mundo todo, sendo 22 só no Brasil. Elas são responsáveis por incluir e adaptar os conteúdos com as particularidades e regionalidades de cada local. Além disso, conseguimos orientar populações que não têm muitos recursos de higiene a se prevenir da doença”, explica Mario Mendes. Em muitos locais em que há escassez de álcool em gel, por exemplo, o Dr. Wilson dá orientações de como se manter seguro com produtos básicos como cloro, água sanitária e desinfetantes em geral.  “Num primeiro momento, disparamos 300 mil mensagens de texto para os brasileiros avisando sobre o conteúdo na plataforma. Em abril, pretendemos enviar 1 milhão de mensagens no Brasil inteiro, o que deve aumentar ainda mais as interações, chegando a 10 milhões”, comenta.

No restante do mundo, a plataforma já identificou 17 mil interações relacionadas à covid-19 em Angola, Moçambique, Haiti e Cabo Verde.

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