Fonte: FGV
Segundo Oscar Vilhena, a revolução tecnológica que está afetando o mundo corporativo também deve afetar o Direito ao assumir tarefas repetitivas. Vilhena citou dados da American Bar Association, que apontam que 30% das empresas jurídicas terão desaparecido nos EUA ainda nesta década.
A aplicação de algoritmos e inteligência artificial vem transformando drasticamente o universo jurídico e a maneira de se ensinar direito precisa levar em consideração o impacto da tecnologia. Esse foi o tom do encontro “Automação e o futuro da profissão jurídica”, que marcou o encerramento da disciplina sobre o tema na Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP) no dia 27 de novembro.
Oscar Vilhena Vieira, diretor da FGV Direito SP, avalia que a atividade de um jurista consiste, basicamente, em ouvir relatos de pessoas e os transformá-los em linguagem jurídica. Segundo ele, a revolução tecnológica que está afetando o mundo corporativo também deve afetar o Direito ao assumir tarefas repetitivas. Vilhena citou dados da American Bar Association, que apontam que 30% das empresas jurídicas terão desaparecido nos EUA ainda nesta década.
“Diante dessa realidade, nossa missão como Escola de Direito é procurar atender a essas novas realidades e lidar com uma geração que vem com uma linguagem completamente distinta. Além disso, nossos objetos de reflexão são a forma como a tecnologia é regulamentada, como a Escola se apropria dessas inovações e qual o impacto do Direito sobre as novas tecnologias”, explica o professor.
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