Fonte: NEC

  • O KMD PlassData DVI System é um sistema de última geração fornecido pela multinacional NEC, que utiliza recursos tecnológicos para reunir e fazer o cruzamento de características únicas, com o objetivo da identificação de corpos. 
  • Já o sistema KMD MPUB utiliza o banco de dados Nacional de Pessoas Desaparecidas e Corpos Não Identificados, no qual podem ser inseridas informações das vítimas, como a última vez que foi vista, entre outras.

É preciso estar preparado para lidar com a busca de desaparecidos ou para identificar vítimas de acidentes, desastres naturais e até de crimes. Isso porque reconhecer pessoas em situações adversas exige muito profissionalismo, afinal, estamos falando de seres humanos em uma situação de completa vulnerabilidade e de familiares e amigos que esperam ansiosamente por respostas.

Em 2024, mais de 66 mil pessoas foram buscadas pelas autoridades no Brasil, com uma triste média de 217 desaparecimentos por dia, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. É de se imaginar que o desconhecimento do paradeiro de alguém querido gere pânico e que, neste contexto, a agilidade no processo de buscas é um ponto-chave. Nesse sentido, a tecnologia tem se tornado, cada vez mais, uma grande aliada para auxiliar nessas situações, com sistemas modernos, eficazes e já utilizados em ampla escala – a exemplo do ABIS (Sistema de Identificação Biométrica Automatizada), que envolve reconhecimento facial, impressão digital e da íris, entre outros – e soluções especializadas, como é o caso do KMD MPUB, da NEC.

KMD MPUB está composto por um banco de dados Nacional de Pessoas Desaparecidas e Corpos Não Identificados e conta com um formulário (“900” page), desenvolvido para a inserção de informações adicionais sobre a pessoa desaparecida, como a última vez que ela foi vista, possíveis paradeiros, motivo de desaparecimento e detalhes sobre relatos de pessoas desaparecidas. Essa tecnologia também pode ser utilizada em âmbito internacional.

Uma das grandes preocupações em torno da identificação de vítimas de tragédias, por sua vez, está no tempo e também na precisão da informação. Um sistema inovador – KMD PlassData DVI System –, fornecido pela multinacional japonesa de tecnologia, a solução tem sido utilizada após grandes desastres naturais e acidentes ao redor do mundo, com alto grau de resultado. Com um software único, a tecnologia conta um banco de dados e formulários padrões de pessoas desaparecidas e corpos não identificados, capazes de auxiliar na busca por resgates. E como catástrofes podem ter vítimas de mais de uma nacionalidade, os dados podem ser traduzidos para outros idiomas, para que se possa trabalhar em conjunto com o time de DVI (Identificação de Vítimas de Desastres) de outros países, que possivelmente estarão envolvidos nas investigações.

Como o software funciona? Com uma tecnologia de ponta, o sistema da empresa pertencente à NEC oferece uma rapidez na computação dos dados e identifica as vítimas por meio do cruzamento das diversas informações pessoais, como a arcada dentária, pedaços de tatuagem, entre outras. Esse processo permite uma economia de tempo de reconhecimento do corpo, agilizando todo o processo de identificação de vítimas. Para se ter ideia do alto nível da plataforma e dos resultados que consegue alcançar, é recomendada internacionalmente pela INTERPOL. No Brasil, a ferramenta já está sendo utilizada na identificação de pessoas em casos emblemáticos no País.

Adriano Finamore, head de identificação digital da NEC no Brasil, destaca a importância dessas soluções: “em situações tão delicadas e tensas como um desastre natural ou um acidente, saber que há uma tecnologia de ponta para auxiliar em todo o processo de identificação de vítimas de desastres ou pessoas desaparecidas, traz mais confiança para todos os que estão envolvidos nas buscas”.

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