Fonte: ICMC-USP

No dia 30 de novembro, USP São Carlos será sede nacional da primeira edição do desafio global, que está com inscrições gratuitas abertas para jovens de 10 a 18 anos

 

Um devastador terremoto de 7.2 atinge a capital do país, e uma equipe de robótica, famosa pela perícia e inovação tecnológica em operações de resgate e evacuação, é convocada pelo comitê de emergência para auxiliar nos esforços. Essa cena, típica de um filme de ação, está no manual de orientação para os jovens que serão desafiados em um campeonato de robótica educacional lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) este ano.

Chamado de Robótica para o Bem: Desafio Juvenil, a iniciativa acontecerá em 40 países. No Brasil, a cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, será a sede da etapa nacional, que vai ocorrer dia 30 de novembro no salão de eventos da USP, na área I do campus.

Para participar do desafio, as escolas podem inscrever times com até 8 jovens, todos entre 10 e 18 anos, bastando preencher gratuitamente este formulário até dia 1o de outubro: https://icmc.usp.br/e/9ea19. Como as vagas são limitadas, as primeiras 30 equipes que se inscreverem e enviarem a documentação solicitada terão garantido um lugar na competição.

Em São Carlos, o torneio é classificatório e poderá credenciar as equipes que obtiverem o melhor desempenho a participar da grande final do desafio, que será realizada em Genebra, na Suíça, durante o tradicional evento AI for Good Global Summit, de 8 a 11 de julho do próximo ano.

Como funciona o desafio ― Para simular uma operação de resgate e evacuação no cenário de um devastador terremoto, são usados tabuleiros de madeira com áreas identificadas como hospital e refúgio. Durante a competição, os robôs devem atuar nesse cenário conduzindo as vítimas ― representadas por esferas de isopor ― ao local mais apropriado: hospital ou refúgio.

Todos os robôs devem ser completamente autônomos, o que significa que a equipe só poderá interagir com os dispositivos para iniciá-los e pará-los. O desafio começa com o início da contagem de tempo por um cronômetro e só termina se o tempo encerrar, ou quando a equipe decidir finalizar ou quando há uma penalidade por desobediência ao manual de regras da competição.

No Brasil, a coordenação do evento é resultado de uma parceria estabelecida entre o Instituto de Informação para Inovação (i2i), a empresa PETE, o Instituto Federal de São Paulo campus São Carlos, a equipe de robótica Red Dragons, da Universidade Federal de São Carlos, o Centro de Robótica da USP (CRob), além de duas unidades de ensino e pesquisa da USP São Carlos: o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).

“Já temos toda uma experiência na realização desse tipo de competição, pois em 2025 vamos completar 10 anos de organização da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica aqui na USP São Carlos”, destaca a professora Roseli Romero, do ICMC, uma das coordenadoras do desafio.

Oficinas preparatórias ― Para preparar as equipes que vão participar dessa primeira edição nacional da competição, o ICMC e o CRob promoverão oficinas gratuitas a partir do dia 2 de outubro, sempre às quartas-feiras à noite, das 19 às 22 horas; ou às sextas-feiras à tarde, das 14 às 17 horas. As oficinas terminarão dia 22 de novembro, na penúltima sexta-feira de novembro.

Para participar desses treinamentos, as equipes precisam se inscrever neste outro formulário eletrônico: https://icmc.usp.br/e/89afe. Ao preencher o formulário, a equipe pode estabelecer sua preferência de horário. Dessa forma, os estudantes serão alocados nas turmas das oficinas de acordo com os horários disponíveis (quarta-feira à noite ou sexta-feira à tarde) e a faixa etária: categoria júnior, de 10 a 14 anos; e categoria sênior, de 14 a 18 anos. Os inscritos receberão todas as informações sobre as oficinas no e-mail cadastrado no formulário.

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