Fonte: Harness
O Brasil detém 36% dos investimentos em tecnologia em toda a América Latina, de acordo com um levantamento da International Data Corporation (IDC). Mesmo que esse número represente apenas 1,65% do montante global, ele aponta para o nível de maturidade regional do país. Segundo dados da Gartner, 45% dos recursos investidos devem ser destinados para integração de sistemas, buscando otimizar a operação e reduzir custos para as empresas.
Para o especialista em software e também líder de Field Sales Engineering da Harness, Luis Redda, “o investimento na excelência no processo de desenvolvimento e entrega de softwares é hoje um dos melhores esforços que uma empresa pode fazer para melhorar a experiência do seu cliente e a confiança em seu produto, principalmente se a relação depende de um relacionamento em canais digitais”, destaca o executivo, que aponta 3 momentos do dia-a-dia onde uma boa jornada depende muito da eficiência dos softwares:
- Na hora de fazer compras
Os consumidores esperam uma interação perfeita com a empresa durante sua jornada de compra, independente do produto ou serviço. Isso demanda uma interação completa entre diferentes canais de comunicação com o cliente e também com seus fornecedores e estoque. Segundo dados da Mckinsey, organizações que apresentam sistemas de software de atendimento maduros e integrados tem o reconhecimento da marca e o envolvimento do cliente até 45% maiores.
Para Redda, o sucesso no varejo depende de oferecer uma jornada OmniChannel de qualidade e isso depende da integração de todos os softwares incorporados: “O cliente valoriza muito a experiência e não pode sofrer com qualidade e lentidão para encontrar o produto que deseja e finalizar uma compra. Um site de ingresso cheio, por exemplo, fica lento e faz o consumidor desistir da compra por pensar que está esgotado. Mas, na verdade, o sistema sofre por não ter uma plataforma de dados bem interligados com instituições financeiras, base de dados em nuvem e outros sistemas. É preciso garantir um ciclo de desenvolvimento e entrega de software bem controlados e com boa governança, explica Luis Redda.
- Na hora de usar o seu banco
Uma pesquisa da Deloitte estima que as instituições financeiras do Brasil devem investir R$45 bilhões em tecnologia até o final de 2023, um aumento aproximado de 30% se comparado ao último ano. “No caso destas instituições a corrida é ainda mais acirrada, pois além de oferecer uma experiência 100% digital, os bancos também precisam se preocupar muito com a segurança dos dados de seus clientes, o que envolve mais softwares na operação”, ressalta o executivo da Harness.
“Todas as funções precisam ser monitoradas em tempo real para não falharem em um banco. A Harness, por exemplo, oferece um sistema de gerenciamento de funcionalidades em tempo real chamado Feature Flags, capaz de “esconder” uma funcionalidade do cliente enquanto um erro está sendo corrigido, bem como lançar uma nova funcionalidade para um segmento específico de clientes. Ou seja, a plataforma identifica os problemas automaticamente e previne que o cliente tenha uma experiência frustrante ou forneça seus dados de forma insegura”, destaca Redda.
- Quando precisar de um hospital
Os hospitais são organizações geralmente formadas por vários setores, muitas vezes divididos em diferentes localidades. Neste sentido, fazer com que as áreas estejam conectadas é um desafio grande, principalmente quando o paciente migra entre diferentes instituições em um plano de saúde e acaba tendo que repetir suas informações várias vezes.
Uma pesquisa recente da Folks, consultoria especializada em Saúde, aponta que o nível de maturidade das instituições de saúde é de apenas 44%, levando em conta fatores como tecnologia e jornada digital oferecida. Em paralelo, um levantamento da FGV mostra que os investimentos em tecnologia no setor de saúde representam apenas 4,5% do mercado. De acordo com Luis Redda, “Para se afirmar como instituições digitais com liderança no mercado, empresas de Healthcare necessitam cada vez mais aumentar a velocidade de inovação, porém sem abrir mão de segurança, qualidade, governança e eficiência, que são pontos críticos e obrigatórios para empresas do setor, porém difíceis de atingir em conjunto”.