Fonte: MV
De acordo com levantamento realizado pela MV, 44% dos hospitais que utilizam o PEP estão localizados no Sudeste e 25% no Sul. Norte é a região que menos utiliza a ferramenta
O uso do Prontuário Eletrônico do Paciente, também conhecido como PEP, ainda está longe de ser ideal no Brasil. Considerado a principal ferramenta de acesso às informações e históricos de saúde do paciente em todo o mundo, o PEP é utilizado em 44% dos hospitais do Sudeste e 25% do Sul. Os dados são da primeira edição do relatório MoVing The Future – “Panorama do uso do Prontuário Eletrônico do Paciente no Brasil”, realizado pela MV, multinacional especializada na transformação digital no setor de saúde, onde foram levantados dados de 1.429 instituições da base MV em todo o país.
O levantamento realizado contemplou hospitais de diversos tamanhos e entidades, sendo eles de grande, médio e pequeno porte, alta, média e baixa complexidade, e por tipo de instituição: privada, pública, filantrópica e Santas Casas de Misericórdia. A utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente se tornou fundamental desde o surgimento das primeiras versões da tecnologia, em meados dos anos 90 no Brasil, e transformou as instituições de saúde trazendo inúmeras vantagens na prestação do atendimento assistencial, ao oferecer a segurança das informações do paciente para garantir o tratamento correto e adequado ao quadro clínico.
De acordo com o relatório, os hospitais filantrópicos são os que mais utilizam o PEP MV no Brasil, sendo 44% entre os estudados. As instituições privadas ficam em segundo lugar com 29% e o sistema público com 27%. Quando se fala na divisão por região, o Sudeste lidera com 44% dos hospitais que utilizam o PEP, o Sul fica em segundo lugar com 25%, a região Nordeste tem 15%, o Centro-Oeste tem 10% e o Norte tem 6%. No Norte, os hospitais públicos representam a maior parte das instituições de saúde da região.
Essa primeira edição do MoVing The Future traz um panorama do Prontuário Eletrônico do paciente no Brasil, com informações históricas, dados e levantamentos sobre como essa tecnologia mudou a rotina das instituições de saúde, profissionais, especialistas e o cuidado dos pacientes dentro do País. A cada três meses, a MV pretende trazer insights que possam contribuir com todos os profissionais que atuam no setor da Saúde. “Seguimos o compromisso da companhia de liderar a transformação digital do setor. Disponibilizar inteligência e materiais como esse para o mercado também faz parte da liderança que queremos criar, motivando e impulsionando o mercado a continuar essa transformação, pelo bem da sociedade”, ressalta Luis Barros, gerente de Marketing, Comunicação e BI da MV.
Para o CEO e fundador da MV, Paulo Magnus, esse primeiro estudo mostra uma evolução da digitalização da saúde, com mais instituições aderindo ao PEP, mas ainda há um longo caminho a se percorrer. “À exceção da telemedicina, muitas das disrupções já entraram em descompasso com o futuro que esperávamos no pós- pandemia. Se quisermos avançar verdadeiramente, considero três os desafios críticos que teremos que endereçar: engajamento do paciente, integração de dados e, por fim — mas longe de ser menos importante —, regulação. O paciente é digital, mas a saúde, nem tanto”.
O acesso ao relatório é gratuito e o download por ser realizado no site Link.