A área da saúde é um dos setores mais ricos em geração de dados que temos hoje. Os estabelecimentos do sistema de saúde produzem diariamente uma quantidade enorme de dados a partir do atendimento dos pacientes e usuários. A análise dos dados permite aos médicos maior rapidez na cura de doenças e melhor atendimento às pessoas, seja nos serviços público ou particular.
Com o apoio de softwares analíticos, por exemplo, os médicos podem utilizar base de dados com históricos de pacientes anteriores para ajudar a fundamentar diagnósticos e tratamento de pessoas no presente. Com uma aplicação massiva desse tipo de tecnologia também é possível avançar na prevenção de doenças, no controle de epidemias e na otimização de recursos humanos e financeiros.
Com o avanço da internet e dos dispositivos móveis, verifica-se uma revolução na maneira como o serviço público é oferecido à população, especialmente na área de saúde. Redução da burocracia, das filas e do tempo de espera para consultas têm sido possível a partir da digitalização dos serviços e a utilização de computadores e celulares.
A partir da informatização do sistema de saúde, qualquer pessoa pode, por exemplo, usar seu smartphone para agendar consultas, ter acesso a informações de saúde básica, disseminar campanhas públicas, retirar resultados de exames, etc. Até procedimentos cirúrgicos já podem ser realizados, mesmo com quilômetros de distância entre médico e paciente, graças aos avanços da telemedicina. As iniciativas nessa área são inúmeras e estão avançando com velocidade espantosa. E são os dados e as novas tecnologias que tornam esta revolução possível.
Como sinalizamos, os dados também são um importante aliado no combate à disseminação de epidemias, tais como o ebola e o Zika Vírus. Com o auxílio de aplicativos disponibilizados à população, as autoridades públicas conseguem tem noção em tempo real de como e onde novas infecções estão ocorrendo. Isso permite uma melhor distribuição dos recursos e dos esforços no combate eficiente a estes problemas.
Também assistimos a um avanço espantoso na produção de novos produtos vestíveis (wearables), equipados com sensores quase imperceptíveis. Relógios, tênis, adesivos e camisetas podem auxiliar na manutenção da saúde das pessoas. Os dispositivos, por exemplo, já colaboram na melhoria do bem-estar de pacientes com histórico de diabetes, problemas cardíacos e mal de Alzheimer. Ao combinarem dados coletados em tempo real pelos dispositivos vestíveis com dados do histórico do paciente, os softwares analíticos ajudam a prever, com algumas horas de antecedência, se um paciente terá uma parada cardíaca ou uma crise diabética. São dados e equipamentos que salvam vidas, devolvem a confiança e promovem uma rotina mais saudável e equilibrada.
