Decidir sobre um lance, golpe ou movimento contestável sempre foi motivo de discórdia no mundo dos esportes. Dai a importância inconteste de se criar e aprimorar o método de arbitragem ao longo do tempo. E a tecnologia, com o auxílio de sensores e análise de dados, vem ganhando progressivamente esse espaço.

A repetição instantânea de um lance tem sido muito utilizada. Esse sistema é utilizado na liga de basquete norte-americana para comprovar se os jogadores fizeram o lançamento dentro do tempo permitido, pela liga de futebol americano, de hóquei, rúgbi, entre outros. Durante os Jogos Olímpicos do Rio, vimos, por exemplo, o voleibol usar o sistema hawkeye (olho de falcão) para que técnicos pudessem desafiar a decisão dos árbitros. Esse sistema também foi usado durante a Copa do Mundo de 2014 com sete câmaras em cada gol, integradas na parte alta do estádio, que era capaz de emitir 500 frames por segundo em imagens 3D fazendo com que o resultado final chegasse em apenas um segundo ao árbitro, por meio de uma vibração em seu relógio.

Nos esportes de luta, a grande velocidade dos golpes muitas vezes engana o olhar humano. Por isso, no taekwondo tem sido usando um colete eletrônico com sensores que sinalizam a localização e intensidade dos golpes, validando assim a pontuação. No judô, também está em discussão a validade de se ter apenas um árbitro no tatame, deslocando-se os auxiliares para acompanharem os golpes por meio de um dispositivo móvel com recursos de câmeras. A esgrima também está usando sensores para validar e pontuar os golpes.

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